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O que você tem por dentro?

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Pietro De'Angelis
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O que você tem por dentro? - Página 7 Empty Re: O que você tem por dentro?

Mensagem por Pietro De'Angelis Seg Set 10, 2012 8:38 am

Pietro seguia rumo ao bueiro. Era o caminho mais lógico em sua mente. Apesar da força extra que teve de fazer, conseguiu abrir a tampa. Um de seus informantes desceu em um rasante querendo falar-lhe algo, porém sua força já havia superado os limites e não aguentando mais fechava o bueiro. La dentro o cheio forte e a escuridão quase intimidavam o Scion. Colocando a mão no bolso ele se preparava para pegar um dos muitos presentes de seu pai quando de repente ele se sentiu sugado.

"What?!"

Tudo pareceu voltar e recomeçar. O tempo havia sido dilatado e comprimido. Tudo voltara alguns segundos e lá estavam ele e sua irmã quebrando a câmera e indo em direção ao bueiro. Com um leve arrepio na nuca ele segurou sua irmã antes que ela descesse pelo bueiro.

- Você percebeu o que aconteceu? perguntou olhando para sua irmã

O pássaro contava-lhe o que havia dentro do bueiro.

- Se isso ele realmente está lá, provavelmente ele está controlando todas essas mortes... Algum de vocês conseguiu ver alguma conexão entre todas essas câmeras e o monstro? Pietro falava com seu corvo enquanto segurava sua irmã. Ele traduzia a conversa sempre mantendo sua irmã a par do que estava falando.


"Vamos la... peeensa"

- Vit, não podemos seguir pelo bueiro, pelo menos não sem alguma força bruta ao nosso lado. Não podemos andar pelas ruas pois corremos o risco de acabar como o resto dessa população. Não consigo pensar numa maneira clara para destruir todas essas câmeras ao mesmo tempo, mas se quisermos salvar mais pessoas essa é a solução...

- Tente ligar para Connor ou Colt explicando sobre o monstro de baixo de nós e sobre todas essas mortes, e claro, fique de ouvidos atentos. Disse para Vittoria

Apesar de falar com sua irmã ele estava mais pensando alto. Novamente sua mão foi até seu telefone. Provavelmente seu contato já estaria de saco cheio, mas ele era o único capaz de dar um direcionamento para o Scion. Ligando novamente ele esperava que seu amigo o atendesse.

- Fala Catton, creio que já deva estar de saco cheio de ouvir minha voz nesse dia. Seguinte, se eu precisasse desativar um monte de câmeras que transmitem via Wifii, qual o melhor jeito? A, e claro, eu não sei de onde elas estão sendo controladas, se tiver como rastrear ou algo do tipo.
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O que você tem por dentro? - Página 7 Empty Re: O que você tem por dentro?

Mensagem por Gam Sex Set 14, 2012 4:37 pm


[OFF]
Tava de cama, perdão. =/

[ON]
@Colt
Não havia escutas, nem dinheiro, nem arma. O homem entrou na sala com apenas a roupa do corpo. Tudo o que ele precisava para parar um Scion com a força de gigantes eram as palavras certas, e ele conseguiu.

Colt o matou, mas isso fazia parte do plano desde o início. Ele entregou sua vida em troca de prendê-lo aqui. O nível de submissão que um Titã causa é assim tão forte? Afinal, Colt perdeu?

Sucessivas pancadas do outro lado da parede já estão sentidas do lado de dentro, conforme um grande racho se abre. Mas, de repente, as pancadas param. Quem quer que estava lá fora, de repente se foi.

Ele dá um poderoso soco contra a parede, no ponto em que já bateram do outro lado.

Colt; Socar a Parede
Força = 5 / Epic 2 / Dif = ?
10, 1, 4, 9, 10 = 5 sucessos + 2 = 7 sucessos

O concreto se rompe como areia, esfarelando-se ao impacto e escorrendo por entre os dedos de Colt. No fundo, contudo, ele sente uma placa e metal. Aparentemente, esta lâmina passa pelo meio da parede. Ele não consegue identificar de que material é feito.

@Montana
Montana é esperto. Ele sabe onde procurar, e também conhece o local. Correndo por onde outrora andou sentindo-se seguro, ele chega no corredor da sala de controle. Tomando cobertura na parede e olhando discretamente, ele nota que há dois policiais na porta armados com escopetas.

- Uff... Uhl... - Ofega o gordo. - ... O que está acontecendo? Por que eles estão atirando? - Ele pergunta cochichando.

@De'Angelis e De'Angelis
- Uma bomba EMP. Mas você não vai conseguir uma dessas, sem chance. Isso é coisa militar e muito recente.

Ele fica alguns segundos em silêncio, durante os quais os irmãos podem ver uma pessoa passando correndo pela esquina e caindo esvaziada ali mesmo.

- ... Ah, mas você pode desativar as torres de transmissão. Elas devem ficar no deserto, há alguns quilômetros daí. - Ele está tranquilo, totalmente ignorante quanto ao caos em que Pietro está metido.

A confusão parece ter diminuído. Exceto pelo som de chamas, alarmes de carros e crepitar de fogo em algum lugar, parece que todas, senão boa parte das pessoas já foram devoradas. Pietro e Vittoria, presos ali naquele beco, seriam alvos fáceis se saíssem em campo aberto agora.

[Notas Pessoais]
  • Vittoria De'Angelis
    • -2 Lenda
    • -1 FV
    • Marca da Vigília: Chacal; Pietro De'Angelis

  • Pietro De'Angelis
    • -3 Lenda
    • -1 FV

  • Noah Connor
    • -2 Lenda
    • Marca da Vigília: Luke Colt

  • Luke Colt
    • -3 FV
    • -1 Lenda
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Mensagem por Luke Colt Sex Set 14, 2012 7:45 pm

E vez após outra estava sendo enganado, e levando sempre a pior. A verdade é que sua maior arma era a força bruta, e durante toda sua vida, pouco precisou de qualquer outra coisa. Agora fora apresentado ao mundo dos adultos, em que a sagacidade e a lábia pode facilmente deter músculos. E soube que precisaria mudar sua postura caso quisesse concluir seus objetivos. Ter seus movimentos ensaiados, e tomar o controle da situação, pensar sempre na melhor solução.

Nota mental #1: Não aceite nada de estranhos
Nota mental #2: Siga seus instintos


Triturou concreto com as mãos nuas para descobrir que atrás daquilo havia uma chapa de metal. Lembrou das palavras de Rickert. "Essa sala foi feita sob-medida para você." Metal mágico? Só havia uma maneira de saber. Sopesou sua arma, mesmo conhecendo bem seu peso, e boom!

Relatório de danos.

Continuaria a golpear o metal se percebesse que poderia atravessar por ali, caso contrário, teria que pensar como um Scion. Provavelmente aquele metal revestia todas as paredes. E se fosse verdade, não importa onde quebrasse o concreto.


♠ Tentativa #1: A solução mais simples, e mais óbvia, era quebrar as dobradiças da porta e a remover. Usou a Labrys para destruir os pinos da porta, e puxou a porta para dentro, procurando espaço para se libertar da sala.

♠ Tentativa #2: Era possível que eles tivessem pensado provável possibilidade. Então teria que arrumar outra forma de sair. As paredes e a porta eram reforçadas, mas será que o teto e o chão eram? Socaria o chão para descobrir, e subiria na mesa para poder golpear o teto.

♠ Tentativa #3: Se depois disso, Luke ainda está preso, é sinal de que o plano simples de revestir a sala de metal mágico funcionou bem. Uma pessoa mediana não conseguiria pensar em uma solução para sair dali, e provavelmente, Colt fizesse parte dessa parcela. Mas ele ainda teve uma última ideia. A lâmpada estava ligada, o que quer dizer que em algum lugar, há uma brecha no metal para que o cabo pudesse passar. Talvez não fosse suficiente para um homem passar, mas era a sua melhor chance. Quebrou o concreto ao redor da lâmpada, tomando cuidado para não a danificar. Era sua única fonte de luz. E então seguiria seus fios achar a brecha.
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Mensagem por VanOwen Seg Set 17, 2012 4:40 pm

-Por que eles estão atirando?

Enrique olhou de rapidamente pela esquina do corredor e visualizou os homens de guarda. Voltou-se para o policial e leu o nome gravado em seu peito. Gordon. O que diria aquele nobre e decadente ser humano? Que aqueles homens estavam somente defendendo um futuro que julgavam precioso? Que provavelmente estariam sendo extorquidos, salvando a vida de suas famílias e que não tinham culpa nenhuma? Enrique nem mesmo sabia se aquilo era verdade e sinceramente não queria saber. Metade daqueles corrompidos almejava algum poder para ser o que nunca foram. Eles estavam atirando porque eram humanos, que se multiplicam tão rápido quanto lebres e que para os deuses possuem tanta importância quanto uma. A carne de lebre pode ser muito saborosa. Lembrou-se de ter concluído que para salvar aquela cidade, precisaria ser mais deus do que homem.

-São mafiosos que tomaram a corporação. Isso é maior que um golpe de estado, Gordon. Podemos morrer no processo, mas se você tem alguém importante, alguém que ama, precisa defender o seu futuro e não deixar ser vendido como carne em açougue a um titã qualquer. – deixou que o gordo entendesse a palavra “titã” como figura de linguagem. – Gordon, use suas algemas. Finja que me encontrou tentando invadir este corredor. Deixe as algemas largas para mim e mantenha sua arma carregada em mãos. Ao nos aproximarmos dos homens eu reagirei e atacarei um. Sua arma já estará alta, na minha cabeça, preciso que dispare contra o outro.

O gordo está suando frio, agora mais por nervosismo do que cansaço. Ele apenas assente com a cabeça, aceitando todas as palavras proferidas pelo Scion.

Tremendo, ele pega as algemas e as prende nos pulsos de Montana atrás das costas, deixando frouxas o bastante para ele passar as mãos quando quiser.

- Ok... - Ele respira fundo, antes de virar a esquina. - Pronto?

Montana acena com a cabeça, lembrando exatamente onde está sua adaga. Entra no corredor empurrado pelo policial, aos tropeços e com o cabelo cobrindo sua face, tão suada quanto a do gordo que o seguia.

Gordon faz seu trabalho muito bem. Ele empurra Montana de modo grosseiro, mantendo-o em linha reta e apontando a pistola para sua cabeça. Os dois policiais na porta mal se movem, exceto pelos olhares que acompanham os dois. Gordon, agindo naturalmente, nem se dá ao trabalho de dirigir a palavra para eles.

Em alguns passos, Montana e o policial estão próximos o bastante dos dois guardas. Ele sente que está apto para executar sua manobra.

No caminho, Enrique fecha os olhos e conta o espaço percorrido através da velocidade com que tropeçava. Sem o elemento surpresa talvez não conseguisse derrubar os homens. Sentiu cada segundo passar como em câmera lenta enquanto passava pelo primeiro guarda. Um sorriso zombeteiro se formou no canto da boca do rapaz. Sua alma sabia o que estava por vir. Sentiria sangue em suas mãos. Quente, húmido, cheio de vida. Quando, pelos seus cálculos, Gordon já estivesse ao lado do outro policial, Montana tropeçaria para cima do guarda ao seu lado, num baque moribundo. Aí viria aquela sequência de falhas humanas. O guarda tiraria uma das mãos da arma para afastar o jovem magricela de seu espaço, sua zona de conforto. Ao tocar no homem, a mão direita de Enrique tocaria o cabo de madeira e osso sobressalente na cós de sua calça. Como uma serpente traiçoeira, a adaga buscava o pescoço do homem num bote, faminto e preciso. Montana já podia sentir o sangue espirrando da jugular do homem, em direção à sua face. Antes mesmo de acontecer.
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Mensagem por Vittoria De'Angelis Qua Set 19, 2012 7:46 pm

Então não foi só eu. - franziu o cenho, olhando para Pietro quando ele lhe fazia a mesma pergunta - Um deja vu em conjunto não deve ser tão comum... Cronos, deve ser coisa dele. - Claro, só o titã do tempo poderia dar um jeito de voltar o tempo. Se imaginava se a terra havia voltado para trás... Como isso funciona na física? Tá, não era hora de pensar nessas coisas, deveriam sair logo da rua. E quando ia saltando para dentro do esgoto, sentiu-se presa pelo braço: seu irmão lhe impedia, começando a relatar tudo o que seu animal dizia. Ser filho de um deus tinha suas vantagens, ainda mais quando lhe dava alguns espiões...

Tá, esgoto não é seguro... Mas não podemos ficar nas ruas. Vamos morrer e você sabe disso. - não era uma perspectiva muito saudável, mas era a verdade. Não queria perder Pietro e nem sua própria vida, ainda era muito cedo para morar ao lado de seu pai. Peça para seus corvos nos mastrarem um local seguro enquanto ligo para Connor. Como dito, já ia pegando o celular para ligar para o jogador, já que o adolescente rebelde não ia com sua cara (e nem ela com a dele) e até onde sabiam Colt estava em perigo. Assim que ele atendia, já falava as pressas - Connor, achamos a coisa que tá causando tudo isso, resolva logo a busca de Colt, precisamos pegar a coisa, cidade tá um caos! - Ou nem tanto mais.... quantas pessoas já haviam sido consumidas? Pensar nisso apertava seu coração... Tanta gente estava morta pela incapacidade dos scions. - Precisamos nos encontrar em um lugar sem câmeras, fique longe delas! - acrescentava, falando sempre de modo rápido e urgente. Precisavam de força, Pietro tinha razão... Mas e se não conseguissem a força necessária? Desligou o celular após ouvir a resposta do jogador de futebol, o semblante preocupado.

Estavam ali naquele beco a céu aberto, sem nenhuma defesa - Pietro... Não podemos esperar, aquelas pessoas todas estão morrendo... Temos que arriscar. O bicho é um filho nojento de Cronos, não é? Talvez possamos fazê-lo voltar no tempo como fez agora pouco, trazer essas pessoas de volta a vida. Somos dois... Podemos enganá-lo de algum modo. - falava com o cenho franzido em preocupação, olhando para o celular - Somos só nós dois aqui, Pietro... Se vamos morrer, que seja lá embaixo lutando com a coisa e não aqui fora por causa de uma câmera. - sua voz era de uma mistura de sensatez com a urgência de fazer algo realmente relevante. Lhe causava uma certa agonia imaginar a cidade toda sendo devorada em um ataque único por causa de scions que não fizeram seu trabalho. Que tipo de heróis eram, afinal?

Inútil, era o ela era, pelo menos. Era como via a si mesma naquele momento e como continuaria vendo se continuasse ali - Se tem um plano melhor, diga agora... Por que não acho que vamos viver mais de qualquer modo. - Sorria de modo tranquilizador, como se não ligasse para aquilo. Como se a morte nada mais fosse que mais uma noite que passaria dormindo. Um sono eterno, mas ainda assim, um sono. - Se você não for... Eu vou. Meu chacal deve encontrar seu rastro, uma vez que estiver lá embaixo. Então isso parece um plano para mim. - Estava posicionada ao lado da tampa do bueiro e já tentava movê-la para o lado para que pudesse entrar.

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Dave disse que desanimou... como faz?
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Mensagem por VanOwen Seg Set 24, 2012 8:15 am

Spoiler:

O estopim do tiro próximo à sua orelha o deixa ouvindo um apito agudo por alguns segundos, mas valeu a pena. Enquanto o sangue do corrupto à sua frente banha suas roupas e face, o outro guarda cai para trás com um buraco na têmpora antes que consiga esboçar qualquer reação. Montana e Gordon, juntos, conseguiram executar a manobra surpresa com maestria.
Mas a porta manchada em rubro à sua frente o separa do fim derradeiro, e o tempo urge. Literalmente.

o corpo do policial caiu num baque surdo. Montana sentia que não haveria tempo para chorar o sangue derramado. Carregou a arma que que trazia consigo, checou o corpo do policial apenas com apalpadas leves, para ver se não possuía algum artefato de destruição em massa. Tudo que precisava agora era de uma granada e de um copo de uísque. Rapidamente sinalizou para q o policial gordo abrisse a porta, esperando no lado oposto junto a parede.

Gordon encosta-se na parede ao lado da porta e estica a mão na maçaneta para abri-la mas, assim que ele a toca, assusta-se e recolhe o braço de novo. Uma saraivada de tiros parte do lado de dentro, varando a porta em vários pontos. O disparo os alertou, é claro.
Depois de uma chuva de balas à esmo, um momento de "paz". Pelos sons, parece que eles estão recarregando.

Enrique chuta a porta e entra na sala disparando. Sabia que a melhor ação seria dispara e voltar para a cobertura da porta, mas não sabia quantos inimigos havia, e seria bem pior se todos pudessem recarregar com tranquilidade. Arriscou causar problemas para si e para os inimigos. Avançou sobre eles com toda a presença divina que tinha no sangue, ameaçador e inconsequente. No final, não importa de onde viesse, o sangue se misturaria, uns aos outros.

A sala de vigilância não é convencional. É como se, desde o começo, há dois anos atrás (quando a DP foi inaugurada), ela tivesse sido construída com esse propósito. É grande, com todas as paredes preenchidas com computadores munidos de diversas telas. Todos na sala estão com óculos de proteção. Operadores em várias cadeiras de rodinha estão sentados ali, aparentemente ligando botões freneticamente. Um pequeno pilar de um metro no meio da sala mantém o que aparenta ser um globo do tamanho de uma bola de cristal, que emite um feixe luminoso a cada ataque que um deles consegue fazer com uma mini-câmera. Três policiais, também de óculos de proteção, montam guarda ao redor do tal globo. Montana abre a porta com um estrondo e já dispara com a escopeta, pegando um deles no ombro. Os outros estão abaixados carregando, mas eles não precisam se preocupar muito com isso. Ah não, não agora que Montana olhou diretamente para a esfera.

Não é apenas um globo de vidro. Olhando ali, é como se ele visse toda a aflição e dor do mundo lhe batendo de frente. Talvez seja a aflição de Cronos, um ser eterno aprisionado há milênios. Talvez, a aflição das centenas de almas aprisionadas ali. Ele nunca saberá.
Ele subitamente sente uma dor o corroendo por dentro, e ele já tem uma ideia do que signifique isso.

Montana; Resistir (prolongado)
FV = 6 / Dif = ?
5, 4, 2, 5, 4, 2 = 0 sucessos

O puxão inicial é tão forte que o seu corpo físico cai junto. Ele bate a boca no chão com força, e a agonia se torna cada vez mais profunda conforme ele sente aquilo lhe chupando por dentro.

Apesar de já saber o que acontecia, ele não sabia como. Qual era a sensação. Deveria confessar que estava de certa forma ansioso para poder sentir aquilo. Para poder saber se era tão doce quanto a morte. Seria aquilo morte? O que haveria no fim? Haveria um fim? Enrique entrara na sala se sentindo um deus. Agora jazia no chão se sentindo o mais mortal dos homens. Mas ele não era um deles. O filho de Santa Muerte não fugia ao seu destino, escrito desde o dia que viera ao mundo. Por tantas vezes o buscara em simulações, apenas para vivencia-lo mais vezes. A morte era doce, mas aquilo ele já não sabia ao certo. Tantas vezes os cedera aos impuros, redimindo as almas humanas no mais puro e sincero momento de dor, aquele em que está face a face com sua condição natural. Por sua teoria haveriam dois possíveis desfechos em consequência do seu seguinte ato. Ou facilitaria o trabalho daquela coisa, daquele estômago faminto de Cronos, ou seu pai receberia o maior dote de sacrifícios que já houvera desde as guerras mundiais. Enrique sorria devido seu sadomasoquismo. Sendo sugado por dentro, arrastou-se em direção à esfera das almas.

[Mecânica: Uso Força de Vontade para garantir sucesso contra poderes de influência mental. No livro que tenho aqui diz “resistir automaticamente à poderes divinos ou de controle mental”, mas como eu acho que foi uma tradução pobre, uso para adicionar dados à rolagem. Uso também um feito lendário e adiciono meus pontos de lenda como sucesso.]

Em seu punho jazia o punhal com o qual, através de milênios, os filhos do deus da morte asteca clamavam a entrega das almas ao seu destino. Arrastava-se fazendo uso de toda sua vontade e enfiaria de uma vez por todas o artefato goela abaixo do ladrão de almas. Estava ali em nome de seu pai, para tomar o que lhe pertence e nunca deveria ser mudado.

[Mecânica: Jogada de Ataque: Uso outro feito lendário (posso 3, né mermo?). Adiciono pontos de Lenda como sucesso-bônus ao custo de um ponto de lenda. Suponho que um globo não tenha esquiva, mas que eu va levar alguns tirinhos dos guardas. Queimo tantos pontos de força de vontade que for preciso para reduzir o dano (lembrando que ainda estou de colete). Isso deve dar uns dois ou três pontos, que é o que eu gasto.
O objetivo é destruir o globo, de acordo com as virtudes de seu panteão, Enrique tem como prioridade o dever, a coragem, a convicção e a lealdade. Ao seu pai. To cumprindo tudo, to baqueando a porra toda, sou o kamikaze da parada. Bjos scionzinhos, aprendam com o cara.]


No momento, Enrique era o único humano e o unico deus capaz de matar e morrer simultaneamente, sob um sorriso de prazer.
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Mensagem por Luke Colt Seg Set 24, 2012 11:39 am

Luke Colt golpeia incansavelmente a chapa de metal com seu machado, na esperança de abrir-lhe um rombo. Lhe incomoda um pouco imaginar que está perdendo o fio com isso, mas é a melhor chance que ele tem. O metal, pouco a pouco, começa a ceder. Pelo cheiro, a cor e a textura, ele percebe que não é nada tão místico. Chumbo, apenas. Ele golpeia e golpeia, e depois de uns instantes já pode ver o outro lado a partir de um pequeno rasgo. Ele golpeia mais um pouco, e já não pode ver mais. O que é isso? Será o tempo brincando com ele?

A despeito da estranha impressão que teve, Colt continua golpeando o metal e sente progresso. Em algum tempo ele abre uma fenda grande o bastante para forçar com seu corpo, apesar de ter bastante trabalho. Ele nunca antes havia colocado à teste sua força sobre-humana até esse momento, e é realmente impressionante.
Ele consegue passar, puxando seu machado em seguida. O corredor está deserto. Há pequenas manchas de sangue no chão, mas ninguém a vista. Ele pode ouvir tiros no andar debaixo.


Spoiler:

Agora que estava livre, sentiu-se ainda mais poderoso. Rickert falhou, e Luke saiu vitorioso. Havia vencido a batalha, mas a guerra ainda estava acontecendo, ouviu tiros lá embaixo e simultaneamente lembrou do seu mais novo animal de estimação. Por alguns instantes, pensou em checar como Johnson estava. O pensamento de que, talvez, aquele cão fosse especial também passou por sua cabeça. Colt era o escolhido, e agora estava óbvio para ele. Tinha uma missão a fazer. Isso o lembrou uma canção. Defender.

A música começou em sua cabeça, como um sinal dos deuses. Ou de um Deus. Seu pai. Soube exatamente o que fazer. Conforme corria pelos corredores da delegacia, entoava baixinho os versos da poesia. "Ride like the wind. Fight proud, my son. You're the Defender. God has sent." Tais palavras enchia o coração do jovem de poder e de coragem. Sentiu-se impulsionado por uma forte brisa, e imaginou que aquilo era um sinal de que os espíritos que foram oprimidos pelos titãs estavam ao seu lado, para lutar e para o suportar.¹ Desceu o lance de escadas até chegar no andar de onde vinham os estrondos.

Tudo parecia vir daquela sala. "I'll live your dream now passed on to me." Intrépido por sua trilha sonora mental, se pôs de frente ao portal da sala de braços abertos.² - So wizards cast your spell. With no heart to do me well! - Cuspiu as palavras em alto e bom som ao ritmo da canção, para que ouvissem, e temessem. Ignorando a tudo e a todos, passou como um trovão pela sala. "So it's written,it shall be." Os cacos da esfera enfeitaram o ar por breves momentos. E brandiu sua arma sem nome, e tudo pareceu tão claro quanto a luz do dia. - Defender!³ - Nomeou sua Labrys, e por este nome atenderia até o fim dos tempos.

As notas da música continuavam como se fosse o hino da vitória do Scion.
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Mensagem por Vittoria De'Angelis Seg Out 01, 2012 4:51 pm


Narrador: Sozinha, Vittoria tenta forçar a tampa do esgoto. Ela quer descer mesmo assim. Se a ameaça de morte é equivalente nos dois lados, ela prefere morrer lutando. É aí que está a diferença entre os irmãos. Não que ele seja covarde, longe disso. Mas será que precisa se ater à ordem e à rigidez óbvia do dever? Por que não tentar uma terceira alternativa?

Em todo o caso, é melhor pensar rápido.

Pietro De'Angelis:*Pietro olha para sua irmã tentando levantar a tampa e pensa rapidamente*

- Não sei sobre o lance de filho de cronos e tal Vic, mas acho que ele nos deu uma chance de não morremos aí dentro, logo descarto a ideia de voltarmos. Podemos desativar todas as câmeras. Só precisamos ir até as torres de transmissão.

*pietro olhava para algum carro que estivesse vazio e aberto*

Vittoria De'Angellis: Acha mesmo que ele fez isso para nos dar uma chance? Acredito que é mais um mecanismo de defesa, irmãozinho. - falava com algum desdem, franzindo o cenho. - Se tem alguma ideia melhor, fale. Estamos onde estão ocorrendo os ataques e há poucas chances de conseguirmos ir a algum lugar. - seu tom era ligeiramente autoritario. Já haviam tentado outras alternativas e a cidade caótica as impossibilitava quase todas. Precisavam cumprir o que foram fazer ali e já haviam falhado miseravelmente. Onde estariam os outros? Nenhuma mensagem foi recebida de volta, provavelmente mortos, também.

Narrador: Gritaria pode ser ouvida, provavelmente vindo de um dos prédios: "NÃO! Eu falei pra ele não ir na janela! Eu falei pra ele, Marcos! Por que ele não me obedeceu? Por quê?"
Quebrando o silêncio que procede, o cantar de pneus seguido de uma batida de carros é ouvido a alguns metros de distância, talvez umas duas quadras. Pietro conclui que deve ser fácil encontrar um carro funcionando, difícil será abrir passagem entre os outros carros parados com ele.

Vittoria, em contraparte, não está conseguindo abrir a tampa sem a ajuda de seu irmão.

Pietro De'Angelis: "Autoritaria e humanista... essa é minha irmã..."

- Defesa ou chance, prefiro acreditar na segunda. Sei até onde consigo caminhar, tenho plenos conhecimentos de minhas fraquezas e...

*Pietro se interrompe. Seu tom começava a sair do sério. Eram raras as vezes que ele levantava uma discussão com sua irmã, geralmente quando isso acontecia os dois se separavam e ficavam um bom tempo sem se contatar*

*Agora Pietro procurava um carro mais específico, um que tivesse as janelas totalmente escuras, talvez resolvesse seus problemas. Enquanto isso ele tinha mais uma ideia que talvez demorasse... talvez. Pegando seu telefone ele ligava para outro contato seu: Basher Tar o cara dos explosivos. Se ele atendesse:*

- Basher, tudo bem? Rapaz é o Ocean e preciso de um serviço. Quanto tempo você demoraria para explodir algumas antenas em Las Vegas? Seja por terra, seja por ar, ou seja por onde quiser, desde que seja rápido. Acha que é capaz?

*Ele sabia que estava perdendo tempo, mas ali, naquele beco ele estava a salvo. Naquele momento Pietro pensava primeiramente em sua sobrevivência e depois na sobrevivência de sua irmã e por último na dos mortais da cidade.*

Vittoria De'Angellis: Gah! - remungava, olhando irritada para aquela tampa. Era fraca demais e a tampa pesada demais, que maldição! Soltou a mesma e colocou as mãos na cintura, olhando ainda mais irritada para seu irmão e revirando os olhos para o que ele falava - Se não quer descer, apenas me ajude a abrir essa maldita tampa. Faça o que sempre faz e se esconda até tudo acabar. - era um pouco cruel, mas Pietro sabia que era verdade. Apenas não conseguia ficar ali, simplesmente parada! Destruir torres... Diabos! O som de gritaria atraia sua atenção por alguns instantes, a fazendo olhar na direção de onde vinha. E não muito longe, um carro batia. Não teria como andarem pelas ruas. - Me ajude a abrir a tampa. - pedia novamente, voltando o olhar para seu irmão.

Narrador: Agora Pietro não irá responder. Ele está ocupado, no celular.

- Armou um esquema e não me chamou, seu maldito? É claro que eu não posso explodir antenas em Las Vegas! Você sabe há quantos quilômetros de lá eu estou? Aliás, esse interurbano vai me custar uma fortuna! Você achou o quê? Que eu tinha um jato com mísseis ar-terra? - Basher parece meio... explosivo hoje.

Pietro De'Angelis: - Na verdade jato com mísseis ar-terra seria realmente interessante. *Ele deu uma risada.*

- E não se preocupe com o preço da ligação, eu dou um jeito nisso depois. E é um esquema grande. Preciso destruir isso ou metade de Las Vegas vai morrer. Meio dramático eu sei, mas é verdade, escuta aí.

*Pietro tirava o celular do ouvido e deixava aberto para a gritaria e batidas*

- Alguma ideia de como eu posso fazer essa façanha? Alguém que conheça por essa área? Ah, só um minuto
*Ele afastou o celular do ouvido e olhou direto para sua irmã*

- Se você quer encontrar seu pai e enfretar a pena da verdade tão jovem, você até pode querer, mas não contará comigo para isso. Já perdi ogente de mais que me importe, então trate de aquietar seu facho!

*Pietro também saiba mudar seu humor, podem ele voltava para o telefone, independente do que sua irmã expressaria*

- Então, desculpe. Briga de irmãos.

A outra mão de Pietro estava fechada. Ele estava nervoso, mas até que estava lidadno bem que tudo*

Narrador:- Haha, sei como é. - Basher fala do outro lado. - O que você arranjou aí agora? Se meteu diretamente com a polícia, rapaz? Você sabe que esse não é o nosso método. Não era o seu, pelo menos.
- Você pode explodir as torres você mesmo, mas primeiro precisaria armar os explosivos. Algo me diz que você não tem tempo pra conseguir o material, muito menos pra aprender. Por que simplesmente não destrói o maquinário? Você tem uma arma?

Vittoria De'Angellis: Repirou fundo, fechando os olhos para concentrar-se e acalmar-se. Perdeu gente demais... Ele não sabe o que é perder alguém que realmente importe. Ele é o riquinho mimado e egoísta de sempre, que rouba tudo o que quer para si! Não queria brigar, no entanto.Nada bom podia vir de uma briga... Olhou ao redor, procurando por si mesma uma alavanca para encaixar na tampa do bueiro e tentaria usar todo o peso de seu corpo para levantá-la. O fato de Pietro usar o celular enquanto tentavam encontrar uma saida (ou apenas ela tentava...) lhe daria forças se usasse a raiva canalizada. - Não preciso de você, para nada. Nunca precisei. - remungava baixo, os labios comprimidos enquanto forçava a manivela para baixo e empurrava a tampa para cima.

Pietro De'Angelis: - Eles que se meteram comigo na verdade. Olha que não tem nem 24 horas que cheguei na cidade.

- Maquinário? Boa ideia, o problema é eu chegar lá, de qualquer forma tenho que começar por algum lugar certo. Depois te explico tudo que aconteceu. Acho que esses cassinos não foram muito com minha cara. Verei o que posso fazer aqui. Obrigado pelo tempo.
*Pietro olhava para os céus e chmava por um de seus pássaros. Precisava de uma rota de fuga*

*Se um deles aparecesse ele logo diria.*

- Preciso de uma rota de fuga onde provavalmente não existem câmeras. Preciso ir em direção ao deserto explodir as torres. Conseguem achar algum caminho?

Narrador: - Você pode voar. - Diz o primeiro pássaro.
- Você pode ir pelo subterrâneo. - Diz o segundo.
- A sua irmã já fez isso. - Diz o terceiro
E então, Pietro nota que a tampa está escancarada, e não há sinal de Vittoria.

Pietro De'Angelis: *Pietro vira o rosto em direção a tampa*

- Não posso voar, infelizmente. Quanto a ir pelo subterraneo as vezes eu quase torço para que ela se machuque...

- Vão, ficam ao redor mas cuidado com as câmeras. Peça para alguns de voces tentarem visualizar Connor ou Montana, tentem dizer onde estamos.

*Nisso Pietro caminhava até o bueiro e respirava fundo. Da parte de trás de sua calça retirava sua arma mágica e descia.*
*Caso estivesse escuro, Pietro utilizaria seu item mágico para visualizar no escuro, invocando o dom da visão noturna (Night Eyes)
[off: Pietro vai seguir vic sem deixar ser notado incialmente.]

Narrador: Vittoria caminha no escuro, guiando-se pela parede. Tateando o lodo úmido que escorre por entre seus dedos e tropeçando com o salto nas reentrâncias e inconformidades do piso encharcado, ela começa a pensar que talvez ela tivesse mais chances de sobrevivências lá em cima.
Afinal, se houver um monstro gigante aqui, ela não vai ter a menor chance.

Vittoria De'Angellis: O que faria se encontrasse o monstro? Atiraria nele com sua arminha humana? Que seja, pelo menos tentaria algo. Não fugiria... Mesmo que ainda não soubesse o que fazer. Seu coração estava acelerado conforme andava decididamente por entre aquela coisa nojenta. Não tinha nada que pudesse lhe ajudar, a não ser seu ouvido acurado para encontrar sons anormais e seu chacal. Tinha pena dele, de colocá-lo nessa sujeira com seu faro animal. Seguia pelo tunel, em frente sempre... Teria sido melhor se o passarinho de seu irmão tivesse dito onde exatamente a coisa estava. Tentaria no entanto encontrar rastros de coisas que não seriam familiares a um esgoto... Talvez algum sinal nojento de gosma que não seriam fezes... O pensamento a fazia se arrepiar e retirar a mão da parede mas, relutantemente, voltava a tocá-la para caminhar.

Narrador: Um ataque surpresa consiste em um golpe inesperado, geralmente pelas costas. Mas Vittoria, no fundo, já estava esperando isso. Ela sabia que a qualquer momento poderia ter uma surpresa desagradável. O que ela realmente não esperava, de forma alguma, era que seu irmão estivesse caminhando atrás de si. E que ele sofresse o ataque primeiro.

Pietro, com sua lanterninha de bolso, tinha o caminho completamente iluminado à sua frente. Uma luz que só ele podia ver, que existia para servir-lhe exclusivamente. Ele via claramente sua irmã ali, apesar de ela não fazer ideia de estar sendo seguida no breu absoluto. Infelizmente, a lanterninha nada poderia fazer para mostrá-lo o que estava acontecendo atrás.

Vittoria, contudo, poderia. Seu coração ardeu como mil sóis quando ela teve o pressentimento do ataque. Ela repentinamente soube por instinto que Pietro estava alguns passos atrás de si, e ela soube que restava-lhe apenas alguns momentos antes de ser atacado brutalmente pelas costas. Ainda há tempo, mas ela tem que agir rápido.

Vittoria De'Angellis: Seus passos cessaram como um sinal de pressentimento. Tinha noção de que seria atacada e que provavelmente encontraria seu fim ali. Mas não esperava que ele lhe seguisse! Seu coração havia parado por alguns instantes, local em que ela agora apertava com força ao sentir queimar, esquecendo-se de manter-se ligada a parede. A coisa estava ali, e atrás de seu irmão! - PIETRO, SALTE PRA FRENTE! - soava o alarme com a maior força que havia em seus pulmões, assoviando em seguida o chamado de seu chacal enquanto ela mesma já se punha em movimento para voltar e alcançar seu irmão, embora não visse nada. Inferno, Pietro!

Pietro De'Angelis: *Instinto. Uma palavra que pode descrever centenas de coisas diferentes, naquele exato momento o Instinto de Pietro não dizia NADA! Absolutamente nada.

Seguindo sua irmã com o intuito de protegê-la, ele acabou deixando sua própria vida desprotegida. Observando o local - sujo por natureza - ele seguia tenso, mas silenciosamente. Repentinamente sua irmã gritava para ele pular. Pietro sabia que ela tinha poderes especiais e ele não duvidade dela.

Dessa vez seu instinto fez algo, obedeceu sua irmã e saltou o mais distante que conseguisse para frente, rolando no chão na queda e, preferencialmente, tentando cair olhando para suas costas. Talvez visse algo*

Narrador: Por um triz, Pietro escapa da morte certa. Eles não viram como foi o golpe, mas pelo som que a garra fez cortando o ar como uma lâmina enorme, não teria sobrado muito do corpo frágil do De'Angelis.

Uma vez rolado para frente, Pietro não tem mais necessidade de ocultar a situação de sua irmã. Utilizando-se da capacidade mundana de sua lanterninha, ele a ascende, revelando em frente a criatura abissal criada pelo pai de seus pais.

Um monstro do tamanho de um carro está curvado na tubulação que parece pequena para ele. Sua boca é cheia de dentes afiadíssimas, com uma língua proeminente grossa e forte. Sua pelugem é totalmente negra, exceto que na parte onde bate a luz reflete um brilho dourado. As garras, das patas traseiras e das frontais, são afiadas e curvadas como as de um dinossauro. Ele aparentemente tem uma fisionomia parecida com a de um chacal gigante com uma corcunda gorda, mas agora está de pé sobre as patas de trás encarando-os com seus olhos negros e profundos como o Limbo em que seu criador está aprisionado agora.

Pietro De'Angelis: *O coração de Pietro estava disparado. Ele havia sobrevivido por pouco..novamente! Respirando rápido ele se levantava olhando para a criatura*

- Mas que diaxos!!

*Ele gritou ja ligando a lanterna. Ele sabia que as chances de sobrevivência eram poucas e também sabia que seu pai adotivo, Loki, devia estar rindo nesse exato momento pela tolice do Scion de ter ido para a armadilha. Criança, era isso que ele diria.*
*olhando rápido Pietro tinha poucas chances. Era hora de começar a combater, focar sua mente na maneira mais fácil de sobreviver. Assim ele invocava o poder de seu pai - seja lá qual deles - invocando sua habilidade sobrenatural de se esquivar (Oponente Intocável ativa). Com um movimento, ele já olhava para a criatura. Tentaria uma ação louca, mas que talvez desse certo. Inclinou seu corpo para frente e fitou os olhos do monstro. Ele tentaria paralizá-lo apenas com seu olhar: se funcionaria ou não Pietro descobriria agora. (Serpent Glaze)*

Narrador: Tick 0: O pretenso chupa-cabra, furioso por ter seu ataque surpresa estragado, parte para cima de Pietro com suas garras curvas.

Agora preparado e alerta, Pietro esquiva-se com a mesma agilidade impressionante que havia usado para desviar do soco de Colt anteriormente.

Vittoria nota que, ao fim do ataque falha, o monstro não se move um músculo. Pietro, calmamente, endireita a coluna em frente à criatura que dobra seu tamanho. Seus olhares estão fixos um no outro, e o monstro bufa incapaz de se mover um centímetro.

Vittoria De'Angellis: Salvo, por hora. Havia conseguido chamar a atenção de Pietro, havia ajudado-o a se esquivar do monstro... Mas por quanto tempo? A atenção do monstro, precisava dela em cima de si... Pietro poderia sair e explodir os tuneis depois, embora agora ele parecesse o ter sobre alguma especie de transe... Assoviou, levando a mão que tinha o anel dado por seu pai aos lábios. Tomara que pudesse distrair o monstro, seja por quantos segundos fosse. - Attacco mostro! - falava a criatura assim que ela aparecesse. Era a unica chance dela e de Pietro...

Narrador: Tick 2: Vittoria assovia, e quase que instantaneamente pode ouvir os passinhos ágeis de seu chacal vindo em seu encontro por trás, pela galeria de esgoto. O animal estará aqui em poucos instantes, e com aquelas grandes orelhas é óbvio que ele já ouviu seu comando.
O monstro, ainda bufando com toda sua majestade em frente à Pietro, nada faz. O Scion tem a impressão de que, se isso falhar a qualquer momento, ele terá sérios problemas. Seu pescoço começa a doer por olhar para cima, mas isso não vai impedí-lo.

Pietro De'Angelis: *Sua ideia maluca havia funcionado. Graças aos deuses funcinou, caso contrário Pietro seria feito em fatias - pela terceira vez no dia! O único problema era que o Scion não fazia ideia de quanto tempo conseguiria segurar aquele olhar. O bixo era feio, grande e possuía garras assustadoras. Não, ele não desviaria o olhar enquanto fosse possível.*

"Vamos lá mulher, saia desse lugar. Pelo menos um dos De'Angelis tem que viver" *pensou Pietro*

*Pietro olhava para o monstro e segurava firma sua arma. Ele não ousaria atacar, pelo menos não ainda. A arma tremia levemente em sua mão. Respirando fundo ele mantinha o olhar altivo. Era a única chance deles naquele momento.*
- Use o máximo de força que tiver Vittoria D'Angelis. Por enquanto ele está contido, mas duvido que ele se mantenha assim muito tempo, não é mesmo bixo feio grande! Procure uma rota de fuga, precisamos lutar num lugar que não de vantagem a ele!

*Vittoria D'Angelis. Pietro só a chamava pelo nome completo quando tudo estava para ruir. Era agora ou nunca. Tinham de ter um plano, uma fuga*

Narrador: Tick 5: O canino passa correndo por Vittoria e salta sobre o dorso da besta, mordendo-lhe e, infelizmente, não retirando muito mais que um chumaço de pelos. O chacal cospe e espirra enquanto chacoalha a cabeça e se prepara para uma nova investida.

Vittoria De'Angellis: Ele é grande, Pietro... - murmurava, começando a se aproximar do irmão. Não, não o deixaria. Nunca o havia deixado, desde criança. Sempre esperava por ele... E sempre havia estado ao seu lado quando ele precisou e não seria agora que iria sair dali. O presente de seu pai já estaria chegando... Precisava que ele chegasse logo - Você disse que conhecia os esgotos. Os tuneis tem que se afunilar em algum lugar! - puxou sua bolsa para a frente, procurando sua arma ali. Não devia ser dificil de encontra-la, era pesada e fria. Encontrando, não se importaria em jogar a bolsa fora depois de achar cartucho de balas e a arma, tudo junto e enrolado em um lenço branco.

E como esperava, viu seu chacal saltar para a sua frente e ir diretamente aquela criatura e a mordida nao tinha muito efeito. Tinha que ter um ponto fraco... - Ataque o pescoço! - gritou para seu chacal. Era sempre uma alternativa.

Pietro De'Angelis: *Pietro viu o caozinho doméstico de sua irmã avançar fazendo um bom estrago no monstro, ou pelo menos era o que parecia a primeira vista. O Scion não tiraria os olhos dele para tentar ver os detalhes. Ele percebeu sua irmã se aproximando e falando o óbvio.*

Sim Vittória, eu percebi que ele é grande. Agora que tal ser uma boa advogada e encontrar brechas para podermos derrotá-lo? Afasta-se um pouco de mim, vá para trás.

*Nisso o próprio Pietro deu um passo cauteloso para trás, arrastando o pé de modo que não tropessasse em nada. Afastou um pouco mais até onde conseguia ver que o contato visual era suficiente e, caso precisasse correr, ele conseguiria. Não adiantava esperar mais. Se correr o bixo pega, se ficar o bixo come...*

*Levantando sua arma, Pietro respirava fundo e atirava, forçando seu olhar a se manter no monstro e apontando no que devia ser o 'peito' do monstro, ou algo nessa direção com a mão*

Narrador: Pietro não sabe se causou algum estrago. Após o estopim, ele só sabe que o montro não se moveu um músculo

Um novo golpe do chupa-cabra passa raspando por cima de sua cabeça, conforme ele abaixa-se por reflexo. O efeito cessou. Ele não tem certeza se por causa do tiro, do passo para trás ou o que diabos, mas o monstro está em plena forma novamente.

Vittoria De'Angellis: Revirou os olhos, impaciente. Seu trabalho não era trabalhar nos esgotos! Mas que isso ficasse para depois. O bicho voltava a se movimentar e já sentia seu coração se acelerar quando via-o atacar Pietro. - Pietro! - gritava seu nome com um toque de pânico na voz e, em seu desespero para tirar o monstro de perto dele, atirou no chupa-cabras como se a vida de seu irmão estivesse naquele bala. [1fdv pra atirar]

Narrador:A Besta coloca seu grosso braço na frente do corpo para proteger-se do disparo de Vittoria, e consegue. Isso, contudo, é o bastante para que seu chacal aproveite a deixa. Uma mordida por trás arranca-lhe um naco de carne. A Besta mística sangra sangue vermelho como qualquer outro ser vivo. A visão do escarlate manchado o encanamento dá uma nova esperança para os De'Angelis. Talvez não seja impossível.

Pietro De'Angelis: *Uma gota de suor desceu pelas têmporas de Pietro. Aquilo foi por pouco, MUITO pouco. O Scion sabia que não conseguiria fazer novamente o efeito funcionar. Em outras oportunidades ele já havia tentado repetir o efeito e tinha falhado, agora então era hora do plano B*

- Vittória, plano B. Temos de tentar distraí-lo. Eu distraio e você bate. Não se preocupe comigo agora. Deixe de sentimentalismo e pense friamente. Pense que sou um cliente seu apenas. Não deixe seus sentimentos atrapalhar os ataques.

*Ele falava firme. Sabia que era caso de vida ou morte. A mente do irmão agia rapidamente. Curvando um pouco seu corpo ele procurava as melhores posições para se esquivar de possíveis ataques. Engatilhando a arma novamente ele se preparava para o segundo tiro*

Narrador: O monstro grunhe quando o tiro some por entre sua pelugem. Aparentemente fez algum efeito dessa vez. A besta, aos poucos, está perdendo toda sua ira.

Vittoria De'Angellis: A arma permanecia no ar depois de atirar, observando o que acontecia em seguida. Era uma pena que seu tiro houvesse sido perdido, mas pelo menos o chacal conseguia algum estrago com a distração... E a besta sangrava. Aquilo mostrava que ainda poderiam ter uma chance. Pietro lhe falava para deixar as emoções de lado, e ele tinha razão. Nunca deveria deixar-se levar pelas emoções e agora não seria diferente. Atirou mais uma vez, dessa vez concentrado-se mais no que fazia. O meio justifica o fim, era o que sempre dizia. Quanto ao seu animal, acreditava que ele sabia o que fazer... Continuar atacando, não importa o que acontecesse.

Narrador: Tick 13: O chupa-cabra desiste do alvo inatingível que tentava e vira sua garra na direção do chacal. O animal consegue esquivar-se com uma finta à tempo, mas foi por muito pouco.

Tick 15: O chacal, maior do que os de sua espécie e do tamanho de um cão de grande porte, ainda possui garras afiadas. Ele revida com uma patada, mas o monstro desvia com uma inclinação de corpo instintiva.

Tick 17: Novamente o monstro tenta atacar. Ele dá uma investida, mas erra novamente, marcando o interior do encanamento com suas garras afiadas.

O tiro não sai. Aparentemente, a arma emperrou. Talvez seja a umidade do local. Em todo o caso, Vittoria terá que desemperrá-la manualmente se quiser continuar usando.

Pietro De'Angelis: *O Scion ve toda a ação. Algo estava errada. de uma forma estranha, as coisas estavam mais fáceis do que deveriam. Aquele monstro tinha sangue normal, algo mais errado ainda. Ele não era uma criatura mística e sim algo modificado geneticamente. Pietro aguçou sua audição, algo não estava se encaixando.*

*Puxando novamente o gatilho ele se preparava para atirar, mas percebia que a arma de sua irmã não funcionava. Com calma e frieza ele falava e logo em seguida atirava*

- Tem outra arma na minha cintura, pegue-a!

Vittoria De'Angellis: FUCK! - gritava sonoramente quando o tiro não saía, como se tivessem jogado nela um grande balde de água fria. Perderia tempo destravando a arma! E a criatura e seu chacal estavam brigando de modo ferrenho. Pietro notava seu problema, oferecendo-lhe uma segunda arma, a qual Vittoria corria para alcançar, aproveitando o fato que o bichão tava ocupado. A raiva pela falha da arma talvez lhe ajudasse... "Sem emoções, Vit."Lembrava a si mesma enquanto pegava a arma na cintura de irmão e a destravava para então dar um novo tiro no Monstro. Ele sangrava, ele poderia ser morto. Era nisso que mantinha sua confiança.

Narrador: Tick 19: Pietro e Vittoria cravejam a criatura de balas. Ele começa a ceder, bufar cansado e não se aguentar mais de pé.

O chacal aproveita a deixa para tentar cravar-lhe os dentes, mas a criatura mostra que mesmo ferida ela ainda é razão para temer, esquivando-se facilmente e partindo para um ataque fulminante desesperado.

O cão assusta-se e tenta esquivar, mas o lodo o atrapalha. A garra lhe passa arranhando o lombo. Um corte superficial, por sorte.

Vittoria De'Angellis: Seu animal não podia continuar lutando mais daquele jeito... Ver que foi ferido fazia o coração de Vittoria apertar-se um pouco. Era um bom companheiro e não queria perde-lo. Ela e Pietro tinham que acabar logo com aquilo, o monstro já começava a ceder. Um chupa cabras, tal qual o mendigo havia dito e o moleque havia zombado. Maldito. Ali a estava a critura e onde estava ele para ajudar?! - Quase lá... - murmurava e atirava novamente naquela criatura que supostamente não deveria existir.

Pietro De'Angelis: "Um...dois... Tenho mais poucos tiros antes de recarregar"

*A tática parecia estar dando certo mas cada vez mais Pietro sabia que tinha de atirar e correr. Se houvesse outra criatura dessa nos esgotos eles estariam em apuros. Uma pena seus pássaros não terem falado se era somente um.*

*O Scion olhou para o cachorro que começou a se machucar. Aquilo não era bom. Até o momento ele era o principal responsável por estarmos vivos. Temos de ser mais atentos e acabar logo, mas não sem respeitar o inimigo... Levantando a arma Pietro mirava com mais calma, respirando calmamente antes de atirar*

Narrador: O animal rosna e salta sobre o monstro em fúria, que se defende com um braço a frente. O chacal se prende no braço do chupa-cabra que tenta sacudí-lo para fora, mas ele não larga por nada. Pietro toma esse breve momento para mirar melhor e aproveita a brecha. O disparo barulhento da arma ecoa pelos esgotos, seguido por um silêncio profundo. O monstro cai em meio à água espessa, totalmente inerte. Um buraco grande em sua têmpora vaza sangue em profusão, que se confunde com a sujeira.

Pietro De'Angelis: *Pietro respira fundo. Calma e tranquilidade, isso resolvia problemas. Claro, ter um cão e uma irmã de isca também ajudavam. Ele olhava pra Vittoria*

- Será que acabou? Gostaria realmente de sair daqui.

Vittoria De'Angellis: Sua respiração parou quando silêncio alcançou os esgotos, preparando-se para um novo tiro. E o teria feito, se a criatura não tivesse tombado, inerte. - Venha! - Ela gritou para o chacal, para que ele se afastasse da criatura e não fosse pega-lo - Se acabou ou não, vamos dar o fora. - respondia ao irmão, a arma ainda apontada para o chupa-cabras enquanto começava a se afastar alguns passos.
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O que você tem por dentro? - Página 7 Empty Re: O que você tem por dentro?

Mensagem por Gam Seg Out 01, 2012 5:26 pm

Pietro De'Angelis e Vittoria De'Angelis afastam-se da grande besta largada morta no subterrâneo. Seus passos no chão molhado ecoam pelos encanamentos, o grande e destemido chacal logo ao lado de sua dona acompanhando-a.

Eles venceram sua parte da batalha. Trabalharam juntos e conseguiram derrubar a criatura que lhes foi apresentada logo no início, quando pisaram na cidade. Eles esperam e acreditam fortemente que nunca mais verão um monstro como esse novamente. Mas eles não poderiam estar mais enganados...

Policial da esquerda; Atirar
Destreza+Pontaria+1 = 6 / Dif = 1
2, 6, 4, 8, 6, 5 = 1 sucesso

Policial da esquerda; Dano
Sucessos adicionais+dano da arma+1 = 4 / Dif = 6 (DV+colete)
4, 6, 2, 4 = 0 sucessos

Policial do meio; Atirar
Destreza+Pontaria+1 = 8 / Dif = 1
5, 7, 4, 4, 2, 8, 9, 8 = 4 sucessos

Policial do meio; Dano
Sucessos adicionais+dano da arma+1 = 7 / Dif = 6 (DV+colete)
9, 8, 6, 6, 5, 8, 7 = 4 sucessos

Policial ferido; Atirar
Destreza+Pontaria+1-1 = 5 / Dif = 1
5, 8, 4, 7, 5 = 2 sucessos

Policial ferido; Dano
Sucessos adicionais+dano da arma+1 = 5 / Dif = 6 (DV+colete)
8, 7, 8, 6, 9 = 4 sucessos

Montana; Resistir (prolongado)
FV = 6 / FV, Lenda / Dif = ?
3, 2, 6, 7, 6, 8 = 2 sucessos + 4 = 6 sucessos

Policial da esquerda; Atirar
Destreza+Pontaria+1 = 6 / Dif = 1
7, 10, 9, 9, 1, 3 = 5 sucessos

Policial da esquerda; Dano
Sucessos adicionais+dano da arma+1 = 8 / Dif = 6 (DV+colete)
5, 4, 7, 10, 4, 8, 2, 7 = 5 sucessos

Policial do meio; Atirar
Destreza+Pontaria+1 = 8 / Dif = 1
10, 10, 3, 4, 5, 3, 7, 6 = 5 sucessos

Policial do meio; Dano
Sucessos adicionais+dano da arma+1 = 8 / Dif = 6 (DV+colete)
1, 3, 9, 10, 4, 9, 10, 3 = 6 sucessos

Policial ferido; Atirar
Destreza+Pontaria+1-1 = 5 / Dif = 1
1, 5, 2, 9, 7 = 2 sucessos

Policial ferido; Dano
Sucessos adicionais+dano da arma+1 = 5 / Dif = 6 (DV+colete)
3, 7, 6, 6, 3 = 1 sucesso

Montana; Resistir (prolongado)
FV = 6 / Dif = ?
6, 8, 9, 4, 9, 2 = 3 sucessos (9 acumulados)

Os tiros começam a ecoar na sala de vigilância. Suando frio, os operadores das máquinas fazem o possível para continuar caçando almas freneticamente e ignorar o que acontece atrás de si. Montana sente seu colete ser cravejado, sente alguns arranhões conforme os tiros passam raspando pelo seu corpo. Uns mais superficiais, outros mais profundos.

Ele se apoia no pilar para erguer-se, empunha a faca acima de si. Atrás dele, chega ajuda. Colt entra na sala gritando algo sobre bruxos e feitiços. Aquele garoto com certeza é drogado, não há dúvidas. Mas isso não é assunto para agora. Os policiais continuam atirando em Montana, que é prioridade. Mas ele é mais que humano.
Alguém chega por trás de Colt, chutando-lhe as costas e fazendo-o cair sobre um joelho no chão. Ao olhar para trás, ele se espanta com o que vê:
Connor ergue o martelo e dá-lhe uma pancada lateral, fazendo o garoto cair aos pés da cadeira de um dos operadores. Sem perder tempo com a surpresa, ele se levanta com sua própria arma, a Defender. Porque toda boa arma tem um nome, é sabido.

Os dois guerreiros brutais iam começar a degladiar-se, as armas levantadas e prontas para descer com golpes imparáveis e sangrentos. Ao mesmo tempo, o punhal de Montana desce sobre a esfera. Seu corpo ralado está murchando. Sua alma vai na direção da esfera com a mesma velocidade que a faca que sua mão débil empunha. Será fatal, de qualquer forma. A qualquer preço, eles terão conseguido compensar o seu atraso e salvar o resto da humanidade.

Mas não.
Ainda não acabou, Scions. Estamos apenas começando.

Cronos é o Titã do tempo. Ele não é "apenas" um Deus que representa uma ideia. Ele não é algo que precisa ser adorado para existir. Sua existência é tão forte que todos os seres do mundo entendem subconscientemente sua presença desde o nascimento. Ele não representa o tempo. Ele é o tempo. Quando Cronos faz algo brusco, a própria percepção temporal é alterada por si. Sua existência é essencial para a existência de todo o resto. Ele é uma engrenagem chave. É assim com cada Titã, e é por isso que eles nunca foram destruídos pelos Deuses e nunca poderão ser.

Começa uma sensação prolongada de déjà vu, como a que obtiveram antes. Mas, desta vez, ela é muito mais forte. Todos os seres vivos imediatamente ganham uma consciência instantânea a respeito do que já aconteceu, do que está para acontecer e do que está acontecendo ao mesmo tempo. Eles sabem exatamente como a atual cadeia de ações e consequências vai se desenrolar, e a ciência do futuro imediato faz com que eles mudem seus cursos de ação, o que altera o futuro de novo e a percepção de todos novamente. Todos, portanto, tem consciência de vários futuros imediatos alternativos. Uma pequena esfera do multiverso se exibe em suas mentes.

O multiverso. Uma teoria que afirma que coexistem infinitos universos paralelos, cada um representando uma possibilidade. Um terremoto não ocorrido, uma escolha não feita, uma folha que não caiu. De pequenos a grandes eventos que serviriam ou deixariam de servir como interruptores para desencadeamento de consequências colossais... O efeito-borboleta. Quantos gênios e personalidades célebres que alteraram o rumo da humanidade não teriam nascido caso um método contraceptivo houvesse sido usado? ... E o contrário? Quantas mentes incríveis foram descartadas dentro de camisinhas usadas? Pequenas interferências podem alterar o destino de uma vida, várias ou todas.

A sensação cósmica que os Scions têm neste momento não é uma boa notícia. Ela é apenas a fase inicial de um retorno que podemos chamar de "reset".Cronos não gostou do resultado deste universo. Com um esforço colossal, ele interfere. Ele não tem almas o bastante para escapar, mas as que já capturaram lhe bastarão para outra possibilidade. Ele quebra as leis, cancelando e começando de novo. Ele se dá mais uma chance de vencer.

Uma não. Infinitas. As linhas do destino se desenrolam para emaranhar-se novamente em novas conclusões. Nas várias que surgem, em grande parte nossos heróis são derrotados. Eles não tem chances contra um Titã agindo diretamente. Eles morrem ou, quando dão sorte, continuam vivos apenas para vê-lo cedo ou tarde libertando-se e iniciando a queda da humanidade. Mas, dentre todas estas, acompanharemos apenas três. Três, em especial, onde eles podem vencer. Não é nada certo, muito pelo contrário. Mas é onde o destino está escrito de um modo que deixa margem para alguma chance. Suas consciências atuais mesclam-se à de seus alteregos nestas realidades alternativas. Isso faz com que eles tenham consciência do que aconteceu até aqui e também do que aconteceu de diferente nestes outros universos, embora estas três versões não dividam consciência entre elas. Só um dos três grupos precisa vencer para que todas as outras vitórias de Cronos caiam por terra. Aquele artefato, aquela esfera que linka o Titã com esta realidade, precisa ser destruída a qualquer custo. Eles precisam fazer as escolhas certas para alcançar o final que tanto almejam. Se ao menos houvesse um modo de saber quais são elas...



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